O quarto dia não fizemos nada de especial, afinal estávamos “moídos” da viagem do dia anterior. Foram cerca de 240Km rodas (acho). Logo de manhã o Ricardo lavou as motos, menos a do Sérgio que provavelmente ele iria dar um giro ainda. Um fato que omiti nos posts anteriores, é que no dia 25 a tarde o Ricardo falou de uma pequena trilha que há perto do sitio. O Sérgio já foi piloto de provas de moto logo tem muita prática. Resolveram visitar esta trilha, logo apos a visita a Delfinópolis, no fina da tarde. Eu já havia dito semanas antes da viagem que não queria esse tipo de “aventura” afinal minha prática é muito pequena, e não estava a fim de me machucar.
Na volta de Delfinópolis, eles me inventam de visitar a trilha, mas não me avisaram o que tinha por lá. Quase no final da trilha, um aclive de cascalho de pedra mineira. Adivinha? Tombo! Não me machuquei, apenas uma batida na canela que ficou meio roxinho e nada mais, mas fiquei muito puto, afinal eu já havia dito que não queria esse tipo de coisa. Resultado, o Sérgio teve que levar a minha moto de volta até um ponto trafegável e eu voltei embora. Logo atras vieram eles. Fique muito puto e chateado o resto daquela noite.
Bem voltando ao quarto dia, O almoço foi em uma pousada que fica na estrada que passamos para ir a Casca d’anta. Um fato curioso é que a pousada tem piscina, e uma boa infra-estrutura, restaurante e tudo. E é cobrado um ingresso para usufruir disto tudo. Como não fomos com intenção de usar a piscina, apenas almoçar, ficamos um tanto pasmos com a cobrança de entrada para acesso ao restaurante. Logo a mesa (depois de pagar a entrada) descobrimo que o dono da pousada é de descendência Judaica, estava explicado… O almoço foi muito bom, digno de rei voltamos para o sitio e ficamos de papo pro ar. A tarde fiz algumas fotos da represa, de alguns passarinhos, vistas, e tal. Quando foi chegando o final da tarde, lá pelas 5:30 resolvi dar um passeio a pé pela redondeza, e ai veio a ideia de ir novamente a trilha, mas a pé e com a máquina fotográfica. Gastei cerca de uma hora e vinte para ir e voltar, cheguei até o trecho onde encalhei, bati algumas fotos e voltei.
Havia sido combinado que o Ricardo iria tocar alguma coisa. Subimos a “casa de cima” e presenciamos o lado “cantor de cabaré” do Ricardo, e contamos com a presença agradável de seu pai que nos acolheu em um bate-papo. Eu mais ouvi do que falei, mas foi legal. O Sérgio não sei porque não quis ir, ficou tomando conta da churrasqueira. Voltamos, lá pelas 9:30, jantamos e ficamos de bate-papo até lá pela meia-noite.
Furnas, Quinto e último dia (28/03/2004)
A viagem de volta foi planejada para domingo de manhã, resolvemos que iriamos almoçar fora novamente, para não fazer sujeira, louça pra lavar e tudo mais. Levantamos “acampamento” e saímos por volta do meio-dia. Minha moto voltou com o Ricardo e eu vim no carro com o Cal e a Letícia. Resolvemos almoçar no bar do rafa em Alpinópolis. Pedimos uma carne (não lembro o nome) a parmeggiana que estava de outro mundo, divina!
A viagem de volta foi por outro caminho, um que eu já conhecia um pedaço dele: Alpinópolis, Carmo do Rio Claro, Alterosa, Areado, Monte Belo, Muzambinho, Cabo Verde, Botelhos e Poços de Caldas.
A partir de Poços eu voltaria sozinho, o Sérgio já estava em casa, o Cal iria para Andradas e o Ricardo para Campinas, passando por Andradas. Desci para Águas da Prata, a paradinha básica para a água mineral e a pamonha tradicional da Prata, cheguei em casa por volta das 5:00 da tarde, descarreguei a tralha e um bom banho.
A viagem foi muito legal, iriemos repetir novamente a dose em breve, desta vem com uma visita a Babilônia, que segundo o Sérgio é lindíssima!
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