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   sábado, 11 de maio de 2024

Lavadora de alta pressão Karcher K330



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Já tem algum tempo que estava pensando em comprar uma lavadora de alta pressão. Até andei olhando os preços e assustado, pois as que eu queria, com motor de indução estão custando muito caro. As mais baratinhas parecem brinquedo, usam motor universal que muitas vezes não é maior que o motor de um liqüidificador!

Uma alternativa seria comprar uma usada, mas ainda assim é muito difícil de achar uma em boas condições de aparência e com preço baixo.

Semana passada olhando a sessão de venda de garagem de um jornalzinho local aqui, encontro um anuncio pra lá de curioso:

Primeira coisa que para o povão, Vap, corruptela de Wap, uma das marcas mais conhecidas de lavadora virou o sinônimo pra lavadora de alta pressão, tal como Bombril é de palha de aço. Pode ver que foi anunciado em 17 de Abril e ninguém se interessou. Ai no dia 8 de Maio enchi de coragem e resolvi entrar em contato com a dona da lavadora. Pra minha surpresa ainda estava disponível. :-o

Pedi a ela pra me enviar umas fotos, mas a foto não ajudou muito, só deu pra ver que não era um Wap e sim uma Karcher. Agendei um horário e fui ver a maquina. Assim que peguei pra levantar do chão, não pensei duas vezes, já fechei o negocio. Pelo peso tudo indicava que era com motor de indução. Amarrei do jeito que deu no bagageiro da moto e vim embora.

Chegando aqui, abro a máquina tchan! Motor de indução. 8-)

Bem, como o anuncio dizia era pra conserto, e a dona me disse que eles estavam usando a lavadora, parou de funcionar e simplesmente guardaram. De inicio pensei que poderia ser alguma coisa muito boba como chave, fio partido. Meço o cabo de força, chave liga/desliga, nada, tudo bom. Procuro a chave de desligamento do motor com o gatilho fechado e não encontro. Por fim meço a bobina do motor e o que em geral pode ser o pior apareceu, bobina aberta. Poderia indicar motor queimado!

Resolvo abrir o motor e pra minha surpresa o enrolamento do motor estava perfeito, nada preto ou escurecido, nenhum cheiro de verniz queimado, nada. Então deve ter algum segredinho escondido (e eu já imaginava qual antes de fazer a cirurgia no motor).

Fusível térmico! Ele costuma ficar dentro de espaguete e enrolado com fita em cima das bobinas do motor, pra caso a bobina esquente demais o fusível abra e evite um principio de incêndio. Qualquer Zé Ruela iria fazer um jumper no fusível e bola pra frente. Como quem “guarda, tem”.

Encontrei um compatível, troquei e pra remontar o motor, tem que reencadarçar o enrolamento e o fusível.

Usei fita de tecido, a mesma utilizada em chicote automotivo e costurei tudo com cadarço encerado. Montei só o motor, testado e aprovado!

Da pra ver ai no cárter da lavadora que tem uma “gosma” ao invés do esperado óleo. A textura estava um pouco mais mole do que graxa. Porem não havia indícios de água misturada.

Certamente alguém que mexeu nela antes em vez de completar o cárter com óleo, usou graxa!

Um bom tanto de papel toalha e água raz, tudo limpo e deu pra ver que não há desgaste.

 

Fatos curiosos. É uma lavadora bem antiga, por toda parte dela há gravações indicando 1997. Era importada da Itália. O rolamento axial é Alemão!

Fiz um teste e funcionou muito bem, porem notei algo estranho, ao fechar o gatilho da pistola, o motor dava de querer parar, indicava algo entupido ou emperrado. Depois de uma duas tentativas e travadas o motor disparou a girar e a lavadora perdeu pressão. Li um pouco a respeito e a causa disso é problema na válvula de by-pass. Desmonto a válvula e confirmado. Rachada.

Uma coisa que achei muito estranho é essa lavadora não ter o sistema de parada do motor quando se fecha o gatilho da pistola. Apelando pro YouTube vi que deveria ter uma peça encaixada nesse lugar, que contem o interruptor de parada.

Deveria ser assim:

Nesse ponto resolvi comprar o kit de reparo e também o “kit stop total” que é essa preta que contem o interruptor de parada. Manutenção preventiva.

Assim que comecei a remontar a válvula de by-pass (essa peça branca com um parafuso de latão) vi que tinha peças sobrando em relação ao que desmontei. Sobrou uma pecinha de plástico com um anel o’ring uma mola e uma peça de lata. Ai apelo pro manual de serviço e descubro que a lavadora estava sem a válvula de retenção.

E essa peça ai montada dentro da saída para a mangueira da pistola.

Troco todas as peças do cabeçote, completo o cárter com óleo novo (óleo de compressor de ar) e restava montar o “kit stop total”.

Pra minha surpresa não havia como passar o fio pra dentro da caixa elétrica, o que indica que essa lavadora por ser bem antiga não tinha essa função, a bomba quando fecha o gatilho entra em recirculação da água (gira em vazio) porem ela tem o local para instalar no cabeçote. É a peça preta na foto onde aparece o kit de reparo ali em cima. Uma coisa que todo mundo estava reclamando no anuncio é que o “kit stop total” não vem com o grampo de fixação. O jeito foi fazer um pequeno furo na caixa elétrica, montei uma borracha de passagem pro fio.

Fiz um grampo com um simples pedaço de arame galvanizado e pronto.

Tive que fazer um pequeno furo na caixa elétrica para passar o fio, ele fica ligado em série com o interruptor geral.

Testei e funcionou perfeitamente, a lavadora agora desliga o motor quando fecha o gatilho. Ótimo pra economizar energia e economizar máquina! Afinal um motor de 2CV girando o tempo todo não é nada interessante.

A lavadora veio completa, com as duas lanças (leque e turbo), o aplicador de detergente, engate rápido, etc. Mas faltava uma parte estrutural, as barras de alumínio que fica a alça de transporte, suporte pra pendurar as lanças e enrolar o fio e mangueira. Conferi na foto que a dona me enviou e realmente não estava lá. O curioso é que os parafusos que prendem as barras estavam no local o que indica que a maquina foi desmontada e provavelmente perderam as barras.

Eu já tinha visto esse formato de alumínio em algum lugar, revirei minha sucata de alumínio e encontro uma barra que serviu perfeitamente, mas não sabia do que era.

Pergunta pra um, pergunta pra outro, e me dizem que isso é de guarda-roupas. Hein??? Pois é… é o varão do guarda-roupas, o lugar onde se pendura os cabides! Veja só! Pra mim isso sempre foi feito com uma madeira redonda.  Agora já fazem com cano de alumínio! Uma visita ao “shopping center” com a amostra e volto com outra.

Foi uns 15 minutos de “briga” com o dono do ferro-velho pra acertar o preço e fechamos de R$2,50 por um pedaço de alumínio de menos de 100 gramas. Lembrando que na data desta postagem (maio de 2024) pra comprar o alumínio ele paga R$5,50 o quilo!

Montada por completo, testada e aprovada! O resultado foi:

R$50,00 da máquina com defeito
R$330,00 em peças de reposição
R$2,50 do ferro-velho

R$382,50 por uma máquina que nesta data custa por volta de R$1500,00 :money:

E é o modelo novo, que aposto que não tem a mesma durabilidade e resistência dessa de 1997 com aço alemão! :tooth:

 



   quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Os projetos da discórdia!



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Uma coisa que muita gente não entende, é quando a gente faz alguma coisa é por algum motivos simples:

  1. Pelo prazer de fazer
  2. Por não ter para comprar
  3. Por não atender o que precisa
  4. Porque eu quero fazer

Bem, eu precisava de duas réguas de tomadas aqui pra casos bem, muito bem específicos.

O primeiro deles era pra ligar na nova bancada da oficina pequenos instrumentos que, não usam tomadas com aterramento e consomem um miséria. Ligar coisas do tipo, frequencímetro, gerador de funções, wattímetro digital, coisas assim.

Usar um filtro de linha padrão 3 pinos, principalmente os padrão Nema 5-15, pra quem não sabe, aquelas tomadas que usavam antes de nos enfiarem goela abaixo o pino jabuticaba de 3 pinos, o que eram usados principalmente em informática, estava fora que questão, um desperdício completo já que não precisava do pino de aterramento.

Usar então uma gambiarrinha com adaptadores do tipo T também estava fora. Então o jeito foi fazer uma reguinha pequena no jeito que me atendia. Esta aqui:

Pra usar onde? Com falei, no nicho da bancada onde ficam os instrumentos. Isso tudo pra ligar 5 instrumentos de baixíssimo consumo.

Está sobrando uma tomada vaga ai porque olhe o pino ao lado direito sem conectar, é um multímetro digital de bancada de um curso de eletrônica antigo, que preciso consertar, então não liguei pra não aumentar os problemas dele.

Do que isso foi feito? Uma caixinha reaproveitada de um reator eletrônico de lampada fluorescente, as tomadas eu tinha na gaveta aqui, com comprei a muito tempo do Deal Extreme, o cabo com o plugue saiu de uma sucata de TV.

Qual o custo disso? Só as tomadas, que eu já tinha comprado a muito tempo e só estava empoeirando na gaveta. O resto tudo é tudo reciclagem e foi cerca de meia-hora pra cortar a caixinha e montar tudo.

O segundo caso é o o meu PC. Como estou pra modificar toda a rede ethernet aqui da oficina, vai ser uma dança de roteadores, tudo pra passar meu PC para uma ethernet Gigabit e ligar um roteador Wi-Fi Gigabit e dual band (2.4GHz e 5.8GHz).

Nesse caso vou precisar de 7 tomadas, todas com pino de aterramento. Mas tem o problema do consumo! Como tudo vai ser ligando em uma única tomada Nema 5-15 na parede, precisa ser uma régua REFORÇADA!

Todas réguas que eu tenho aqui a maior delas tem 5 tomadas, ia faltar duas. Sem falar que ela são fraquinhas no quesito corrente. O cabinho de força delas é de 1,5mm² no melhor dos casos.

Qual a solução? Vamos fazer uma que serve no meu caso. Essa abaixo:

O que usei nisso? A “caixa” é um retalho de um condutor de calha retangular de chapa galvanizada que catei numa caçamba de entulho onde peguei uns retalhos de chapa galvanizada, era de um casa em construção onde o calheiro tinha acabado de fazer o serviço dele.

O bloco de tomada foram retirados a muito tempo de duas sucatas de “estabilizador de tensão” que desmontei pra reaproveitar o que dava. O interruptor nem lembro de onde saiu, estava na gaveta de chaves. É aquele do tipo disjuntor que desarma de exceder o limite de corrente dele.

O cabo é um pedaço de 1,2 metros, de um cabo  PP trifásico de 2,5mm² que saiu da limpeza da oficina de um amigo que trabalha com telefonia (saiu muito mais coisas!). E a tomada Nema 5-15 ganhei de um outro amigo, era de algum aparelho hospitalar que foi trocado pelo padrão jabuticaba. 8x

Novamente, custo zero. Foi só o tralho de cerca de 90 minutos pra cortar o condutor de calha, transformar ele em uma caixinha, e soldar todos os fios e montar.

Agora a “piada”. Dois amigos que enviei as fotos da primeira régua, só faltaram me crucificar em praça pública dizendo que “não compensa fazer isso em casa”. Que era mais barato comprar pronto. X-P

Comprar pronto se eu achasse algo nos moldes que eu queria. Mas ai ia ter que desembolsar dinheiro.

Do jeito que fiz, saiu tudo de graça! 8-)

E me atendeu em 100%

Edit: Só pra lembrar, eu quero que se fuêda a nbr1436 e o tridente do capeta.



   sexta-feira, 10 de abril de 2020

Se não existe um caminho…



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… Eu faço um. }:D 

Hoje foi um dia daqueles típicos que você se vê obrigado a resolver seus problema por conta própria, porque quem poderia fazer o serviço ter “arregado” ou pela impossibilidade de conseguir o que precisa rápido, ao alcance de uns dias e não uma eternidade vinda da China :time: .

A primeira delas é que precisei de um soquete de bateria, para uma bateria SL-750 de lítio inorgânica. O soquete pra isso existe, custa barato, mas pergunta se acha fácil fácil e rápido? O jeito é fabricar um a partir da sucata.

O tubo preto saiu de uma velha bateria de notebook. É o enchimento que colocam pra tomar o lugar de uma “pilha” não usada, pra tudo não ficar jogando lá dentro. As chapinhas com mola saiu de algum radinho de pilhas velho ou brinquedo. Era justamente o contato do suporte de pilhas de alguma coisa que virou sucata.

Um pouco de cola, lixa e dremel, e isso tudo, virou isso:

Com a bateria instalada:

Ficou bom né? :-P 

A segunda coisa foi o seguinte, um embornal (ou bolsa como queira) de lona que eu tinha a anos, estava tão podre que não tinha mais conserto. Como eu tinha aqui uma bolsa que era de um alforje pequeno que foi cortado e divido em duas bolsas separadas, pensei em pregar uma alça nela e promove-la a embornal.

Como alça, usei uma guia de cachorro que cortei e usei a tira de nylon. Ai precisava costurar isso a bolsa. Procurei algum tapeceiro pra fazer isso e só achei um trabalhando. Quando expliquei o que precisava ele arregou inventando um monte de dificuldades. :aiaiai: 

Voltei pra casa e fiquei pesando em como resolver. Enquanto desmontava a fivela original, que era presa por sistema de ilhós, me deu um estalo! No dia anterior arrumando umas coisas aqui, encontrei isso:

Esta coisas sobraram de um projeto antigo, são ilhoses e chapinhas compradas em lojas de armarinho.

O resultado? Bem, as pontas para não desfiar, passei o ferro de solda bem de leve na ponta e derreti os fios, deixando a ponta da tira selada.

Por dentro coloquei pequenas arruelas pra que a lona não desfie. Os furos na lona e alça foram feitos com um vazador.

A fivela reaproveitada que deu a idéia de como resolver o problema, pois é presa pelo mesmo sistema dos ilhós.

E o que sobrou da gambiarra, que mais que deu certo. Um mosquetão bem avantajado que vai ficar guardado esperando algum uso que possa surgir. O resto da cinta vai pro lixo pois é muito pequeno pra servir pra alguma coisa.

Gosto deste tipo de embornal pequeno (são muito usados por pescadores pra carregar a tralha de pesca) pra carregar as coisas como celular, carteira, chaves, quando estou andando de moto. Mais prático. Essas coisas no bolso, de moto é pedido pra um desastre. Já quebrei celular desse jeito, já perdi chave.

Então me habituei a carregar essas coisa no embornal. :coffe: 



Se não existe um caminho…



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   terça-feira, 5 de junho de 2018

Reforma da prateleira para a bancada.



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Como disse no post anterior, segunda-feira foi o dia de pintura da prateleira. Lixei tudo o que foi necessário usando um disco flap no sábado mesmo. A tinta que resistiu ao disco de lixa, então tá bem grudada, que fique ai. :sarcastic:

Na segunda apliquei o fundo eliminador/fosfatizador de ferrugem. A tinta escolhida foi um resto que tinha aqui que sobrou da pintura das outras duas prateleiras que já havia reformado a cerca de 3 meses.

Inicialmente pensei em fazer a pintura com rolo de espuma, mas na ultima hora decidi fazer no compressor e pistola de pintura. Cortei as colunas no meio pra fazer duas prateleiras menor conforme o planejado e vamos a tinta.

A cor é conhecida como Cinza Chassi Scania. É um cinza bem neutro, combina com qualquer coisa. :tooth:

Todas colunas pintadas… vamos as pranchas.

Penduradas no varal pra tomar um sol durante a manhã e espero que a tarde já esteja seco ao ponto de pelo menos manipular. Usei thinner como solvente, pra acelerar a secagem. Se fosse na água raz levava uma semana, no mínimo! :time:

Assim que secar, vem a parte mais chata, desocupar a bancada pra poder montar a prateleira e popular a prateleira!



   sábado, 2 de junho de 2018

Indo ao “shopping center” – 17



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Como as vacas estão magras, até as visitas aos “shopping centers” estão raras. Mas como estou planejando (e precisando) de uma melhoria na  nova bancada da oficina, fui atrás de uma prateleira de aço que fosse baratérrima. (E foi, custou 15 reais :$: )

E achei! Uma que era fabricada por um amigo (já falecido) aqui na cidade, que é literalmente a prova de bala! Usa uma chapa bem mais grossa que as que se acha pra vender por aqui.

Claro que pra achar isso foi preciso visitar vários  dos “shoppings” aqui da cidade. Nessas visitas deu pra achar umas coisinhas bem legais. A maioria da miudeza os donos nem quiseram cobrar, já que não tem valor algum.

Temos ai,  um cabinho P2-P2, um pedaço bem grande de fio “brasileirinho” que é usado para cabo de aterramento, alguns pezinhos mas que também servem como parafuso de aperto manual, alguns conectores e baluns, duas bombas de aquário (que cortaram os cabos mas estão ok, já testei) e 11 fitas cassete.

Essas fitas cassete serão reaproveitadas pra fazer um “repro” das fitas do CCE MC1000.  Sim, eu tenho uma “desgraça”  dessa. (:)

Essa é a  estante. Tem uns pontos com ferrugem, mas é muito superficial, uma boa lixada e nova pintura vai ficar zero bala! Principalmente acabando com essa salada de cores! :sarcastic:

É uma prateleira de quatro bandejas, mas vou cortar os trilhos no meio e fazer duas de duas bandejas. Assim que estiver pronto, mostro como ficou. Se nada der errado vou lixar daqui a pouco e a pintura será feita na segunda-feira.



   sábado, 30 de junho de 2012

Chaves coloridas



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Lembram em um post ai atras que eu disse que iria explicar como fazer chaves (de porta, fechadura, cadeado) coloridas? Pois nem sempre encontramos chaves coloridas para os modelos que queremos nos chaveiros?

Então vamos lá, o procedimento é simples. Você vai precisar de:

– Cola Araldite 24 horas (a lenta, pois a de 5/10 minutos não serve)
– Verniz vitral da cor de sua preferência.
– Alguma fonte de calor, um ferro de solda ou secador de cabelos, por exemplo.
– Recipiente pra misturar tudo, eu costumo usar fundo cortados de latinhas de refrigerante. :tooth:

Bom, os tubinhos de Araldite ai são jurássicos .:lol:. , por isso estão todos melecados desse jeito. Comece retirando um pouquinho de adesivo e de endurecedor, em partes iguais. Você não vai precisar de muita cola, essa quantidade que esta ai por exemplo, dá pra fazer umas 6 chaves, vai muito pouca cola mesmo. :good:

Misture bem a cola, mexa por uns dois minutos até ficar tudo muito homogêneo. Cuidado para não formar muitas bolhas enquanto mistura, a melhor técnica e misturar vagarosamente, sem pressa.

Com a cola misturada, agora adicione uma pequena quantidade de verniz vitral. Cuidado com a quantidade, principalmente com cores escuras! Inicie colocando apenas 1/2 gota de verniz e misture, acrescente mais verniz se achar que a cor ficou fraca.

Eu acho que exagerei um pouquinho! Poderia ter colocado cerca de 1/3 dessa quantidade de verniz, pois essa cor rosa é muito forte! Mas vamos lá… misture tudo até ficar novamente homogêneo. O verniz vitral mistura com bastante facilidade com a Araldite.

No caso aqui tinha ficado um pouco escuro, eu acabei optando por adicionar um pouco mais de cola, pra dar uma clareada. Do jeito que ficou ai está de bom tamanho. Agora vamos aplicar isso a chave. :-P

Coloque uma pequena quantidade da cola já com a tinta misturara. Eu gosto de colocar aos poucos e ir espalhando com um palito de dente ou outro objeto que tenha ponta fina, e não deixo a cola cair nesse sulco rebaixado que tem na borda da chave. Já explico o porque.

Com a cola toda espalhada, ela pode ficar um pouco irregular. Você pode tomar duas abordagens. Deixar a chave em um local plano e esperar que a gravidade faça o serviço. Porém isso as vezes não deixa um resultado legal. Dai a solução é aquecer um pouco a chave com a fonte de calor. Se usar o secador de cabelos, coloque ele por BAIXO da chave, não direcione o jato de ar sobre a cola, senão você vai se arrepender amargamente da lambança. :sarcastic:

Veja como fica mais uniforme depois de esquentar um pouco. Veja que a cola não ultrapassou o limite do canal em baixo relevo na chave. Isso é interessante porque se deixar passar até a borda, a cola pode lascar ou soltar com o tempo. Dessa forma ela não tem como soltar com facilidade.

Essa é a forma correta de fazer isso com o ferro de solda, sempre aplique o calor por baixo. Mas cuidado com o quanto esquenta, se aquecer demais,  o solvente do verniz pode evaporar rapidamente  e criar bolhas, que fica feio pra caramba. 8x

O melhor é apenas amornar, até que a cola fique totalmente espalhada.

Feito isso coloque a chave em um local plano e aguarde por 24 horas até a cola secar. Se mesmo depois de 24 horas ainda estiver um pouco pegajoso, pode colocar as chaves no sol, que ajuda a resolver esse problema. Depois de uma semana, a araldite vai estar totalmente curada e vai ser muito difícil de arrancá-la dai.

Veja outras chaves que colori com cores diferentes:

As chaves Amarela, Verde e Azul foram coloridas com esse método. Só a que tem um desenho de bolinha é que é original (já veio assim do chaveiro). Pra fazer aquilo também é ridiculamente fácil, basta imprimir o desenho em uma etiqueta adesiva, recortar e colar na chave e aplicar somente a Araldite 24 horas (sem verniz misturado) por cima. Já fiz algumas assim também:

E ai? Espero que tenham gostado! Sim, cliquem nas #@$@#% das estrelinhas ali no inicio do post e principalmente, COMENTEM! :-o*



   terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Murphy aplicado a eletrônica



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Ontem estava desenhando uma pequeníssima placa de circuito impresso, uma copia de uma expansão de memória para alguns rádios de VHF/UHF da kenwood.

Na minuscula placa vão apenas dois resistores SMD e uma memoria serial de 8 pinos SOIC. Não tem nada que possa dar errado, certo?

Pois bem, murphy passou por aqui e eu errei a única coisa mais óbvia que podia acontecer, inverti os pinos SDA e SCL da memória (é barramento I2C).

Resultado, 20 plaquinhas foram para o lixo. E tive que fazer novas. :-o*
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   domingo, 15 de outubro de 2006

Case mod, complementando…



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Ah… eu esqueci de dizer, para esse mod foram sacrificados:

2 placas PC-Shits (PC-Chips pra quem não entendeu o trocadilho), que forneceram os slots isa, e os conectores de audio coloridos.
5 cabos de floppy dos antigos, aqueles que ainda tem conectores para 5 1/4, os quais forneceram os fiozinhos para as extensões.
2 cabinhos de leitor de cartão interno, para as portas USB.
2 conectores usb novos, comprados na sta ifigenia
3 baias seriais que forneceram os seis conectores DB9 com os respectivos rabichos.
1 placa de video ISA bixada, que forneceu o pedaço de placa pra soldar os fiozinhos e encaixar no slot ISA da placa
1 placa de rede PCI, idem ao acima.

O gabinete, é de uma tal de “ALCA”, e se não estou enganado eles anunciavam na revista Micro Sistemas, quem tiver a revista (antigas) pode confirmar.

Se alguém tiver curiosidade de como fiz as etiquetas que estão no painel do gabinete, o artigo esta aqui, na minha página sobre radioamadorismo:

https://www.msxpro.com/py2bbs/etiquetas.php

O método também é meu, ao menos até hoje não vi nada parecido, ou alguém que fez etiquetas dessa forma.

A ordem dos led do painel ficaram:

– Power (verde)
– Turbo, virou o “Link” da placa de rede (amarelo)
– H.D.D (vermelho)
– L.A.N (azul, atividade da rede)

A antiga chave de turbo, foi utilizada para a função “Green” para colocar a placa para hibernar. Pra isso precisei remover a sua trava, pois a chave “Green” precisa ser do tipo de toque (contato momentaneo).



Case Mod…



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Este post vai pra quem gosta de case mod.

 

Que gambiarra né?

O gabinete é extremamente baixo, tem só 7cm de altura. Originalmente ele era pra um 486DX2-66, usava um raiser ISA que disponibilizava 3 slots deitados.

Foi o maior trampo arrumar uma placa com um processador mais atual, e que não sobrecarregasse a fonte que não é muito grande, só 180W.

Consegui uma placa para K6, que era de um micro desses da toshiba, que garimpando descobri que a placa é uma Biostar M5VNB. Tratei de fazer um upgrade de BIOS pra sumir com qualquer vestigio da toshiba. (Adeus aquele splash screen nojeto da toshiba)

A placa tem som e video on-board, o que facilitou bastante, pois não há muito espaço no gabinete para placas externas. No caso eu precisei somente de uma placa de rede (PCI), e espaço pra enfiar duas placas Super I/O ISA, pois precisava de mais de que duas portas COM (RS232). O jeito foi apelar para duas placas antigas ISA. Porem como o gabinete só tem um slot ISA, e as placas não cabem de pé, a soluçã então foi expandir este slot. Como assim expandir??? Bem pra que não sabe, todos os slots ISA de um PC são literalmente em paralelo, logo você pode desobra-lo pra 2, 3, 4 slots novos.

Ai se vê essa montoeira de fios dentro do gabinete, e aquele slot “remoto” que esta em cima do HD.

O negocio não parou por ai, pode ver pela foto frontal do gabinete, que eu enfiei na frente plug frontais de audio, porem sem desativar os traseiros, (aquele cabão branco a esquerda no fundo do gabinete é do áudio) uma porta serial e as duas portas USB.

Atras do gabinete ficaram saida e entradas de som, video, rede, 5 portas seriais, lpt, mouse e teclado. Quando usado os conectores de som frontal, o seu “clone” traseiro é automaticamente desabilitado.

O processador instalado foi um K6-II 533MHz, e 256Mb de RAM.

Ficou legal não?



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E altamente gambiarrado por mim mesmo :)
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