Já tem algum tempo que não falo das idas aos ferro-velho (que muitas vezes de velhos nada no que eu pego) e fui juntando um monte de coisas pra postar aqui pra vocês verem como muita coisa útil e até mesmo nova é descartada sem a maior cerimonia.

Vamos começar.

Placa de rede 10/100mbit 3com. Veio até com o cabinho wake-on-lan. Testada e funcionando. No mínimo saiu de algum gabinete de PC que o problema era outra coisa.

Cabos de rede CAT5, Lucent. Peguei dois pedaços que dão uns 15 metros cada:

Um HD Fujitsu, IDE de 3.2GB, também perfeito sem um badblock se quer. Os Fujitsu, mesmo os antigos costuma ser rápidos, esse ai parece um coelho. Usarei no MSX, devido a baixa capacidade.

Lembram da placa AP Wi-Fi de algumas semanas atrás? Então… agora achei uma caixa hermética pra ela. Já instalei. E pelo visto a caixa era pra uma placa igual, pois nem a furação precisei mexer.

E detalhe… a caixa é inteirinha de alumínio. Sabe quando vai estragar? Nunca!

Também achei esses disjuntores Nema de 10 e 15A, novos, sem uso! Tinha até etiqueta de preço (bem velhas por sinal).

Por fim, este pequeno manômetro de 80 psi. Dará certinho para um regulador de pressão para o revolver de pintura. Alias, diga-se que vi um regulador no ferro-velho, preciso avaliar se ele tem salvação.

Custo? As merrecas de sempre. Como eu digo, tem que saber garimpar.

Sabe quando você tem um problema, nem liga pra ele e nem pensa em uma solução e tão pouco sabe que existe solução?

Então… muitos ai devem conhecer filtro de barro para água né? Agora… ter um em casa? Acho que nem todo mundo, já que água de galão é coisa que praticamente impera hoje em dia.

Mas o fato é aqui em casa temos um deste e beeeem velho, deve ter uns 30 anos ou mais.

Pra quem não sabe, você coloca a água na parte de cima, ela é filtrada por um elemento filtrante de cerâmica com carvão ativado, e fica armazenada na parte debaixo, pronta para ser consumida, e o principal: Fresquinha!

E sabe porque é fresquinha? Pelo fato do reservatório ser de cerâmica, ele literalmente transpira, e a evaporação dessa água transpirada faz abaixar a temperatura da cerâmica, que por sua vez abaixa a temperatura da água.

Mas só quem tem um desses conhece um velho problema dele. Encher a parte de cima, quando ainda tem água já filtrada na parte debaixo.

O inevitável acontece, o reservatório inferior transborda… um saco. Molha o lugar em que o filtro fica. E aqui não é diferente. Vira e mexe minha mãe ou algum de nós mesmo recarrega o filtro e faz a maior lambança.

Mas agora vem a parte interessante, quando eu estava no supermercado procurando uma outra coisa, passo pela sessão onde vi filtros desses pra vender, e pensei… coisa rara de se ver em supermercado! Não é todo mundo que ainda compra filtro de barro. Nisso olhei na prateleira ao lado e vi os elementos filtrantes e até achei um modelo bem curioso que em vez de ser branco, é preto. Não me atentei aos detalhes de o porque essa cor.

Só que ao lado tinha vários saquinhos pendurados com uma coisa que me chamou a atenção mais ainda:

Sim, é o que você esta vendo! Uma boia para filtro!

Eu achei simplesmente o máximo! É o tipo da coisa que você diz: Porque nunca pensei nisso?

É claro que comprei e já instalei, e fiz uma “recarga dupla” no filtro para testar. Quero ver agora se vai haver transbordo de água e molhar tudo eheheh.

E o detalhe, custa baratinho: R$4,95

Espero que eu diga: Adeus transbordo de água no filtro!

Pois é… depois de uns quase uns 23 anos, dei uma aposentadoria para o meu velho MaxSom M-501, que por sinal estava em petição de miséria!

Já falei muito superficialmente dele aqui neste post. O fato é que a uns 2 meses atras eu consegui um MaxSom STM-300 por uma pechincha no mercado lixo. E ele é bem melhorzinho que o M-501.

O STM-300 ficou no “estaleiro” até ontem por causa de uma pequena “cagada” que este que vos fala vez… pifei o CI decoder de stereo dele. E foi um PORRE pra achar outro, um uA767 da Fairchild. O que estava nele foi fabricado em 1974!!! Ou seja, 39 anos! Acabei achando outro numa loja da Sta Ifigênia que costuma ser a ultima salvação na procura de componentes raros.

Só tem um “pequeno” detalhe… são careiros que doi! E morri em R$15,00 no CI.. argh! Mas pelo menos voltou a funcionar como era original de fábrica.

E olha que até pensei em meter o pé na placa decoder stereo dele e montar uma outra com algum CI mais novinho. Mas menos mal que ficou original.

Agora, o velho M-501 além de ser somente FM, ainda por cima era mono, mas lá por 1998 eu fiz um “upgrade” nele transformando-o em stereo, usando uma recorte de uma plaquinha de um velho toca-fitas paraguaio que forneceu o decoder stereo, baseado no CI AN7420.

E não lembro ao certo o porque removi o amplificador de áudio dele, transformando-o em apenas receiver. Isso não importa porque eu o usava conectado a um amplificador maior.

Mas… como tudo naquela época de lambanças, a coisa estava numa gambiarra só! Uma pena que eu não tive a idéia de tirar fotos dele como estava, com a lambança toda.

Agora, depois de um boa limpeza e catada nas gambiarras, restaurada a fonte de alimentação, mais ou menos como é a original, acomodado o decoder de stereo de uma forma decente, vou fazer um novo amplificador de áudio pra ele, mas com coisa moderna (o amplificador original, além de mono era transistorizado e beeeeeem safado) usando um CI “quase” Hi-Fi. O bom e velho TDA2009.

E vai fica bocudinho ehehe, serão 10+10W agora.

E por fim ainda quero botar outra perfumaria nele, um medidor de nível de sinal recebido. Vou fazer um bargraph com um LB1423.

Uma curiosidade destes receptores fabricados em Campinas na década de 1970 e 1980, é o uso de kits de montagem, coisa bastante comum na época. Eles usam módulos da saudosa Unitac, também campineira!

Edit: O projeto do amplificador com o TDA2009 foi publicado aqui (clica ai).

Bom… eu tenho conta em 3 bancos diferente (já ter dinheiro é outro papo eheh). A saber:

– Bradesco
– Banco do Brasil
– Caixa

E resolvi instalar o aplicativo de cada um deles no celular. Todos tem app pra android, disponível no market (google play é pros boiolas).

Agora ADIVINHA qual deles deu pau ao tentar acessar a conta???

Aposto que guarda noturno lá do CPQD da caixa tirou o servidor da tomada pra ligar a cafeteira.

Preciso destilar meu veneno sobre a caixa? Nááá… basta ver o tanto que eu *amo*  a caixa: Aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

Tinha que ser a caixa, tinha… Caixa.. EU TE ODEIO!

Mais uma visita ao “shopping”, já teve outras das semanas passadas, mas não postei nada aqui ainda, falta fotografar e escrever, mas faço isso com tempo e num pacotão só.

Dessa vez achei algo que estava até pensando em procurar pra comprar a uns dias atrás. Um fone de ouvidos desse estilo ai, mais década de 1980 que sei lá o que. Esse modelo era muito comum por volta de 1988 até 1996 pelo que me lembro.

Peguei dois destes e tem mais dois lá que vou voltar buscar. Todos eles estão sem espuma protetora, que vou ver se encontro pra comprar (duvido), mas estou pensando em fazer, e sei como fazer pois já brinquei com isso. Tenho minha técnica pra fazer e fica bom.

Porque eu estava até pensando em um fone desses? Simples, eu não gosto desses fones que você enfia no ouvido feito um supositório. E não acho confortável os modelos de concha.

Estes fones na minha opinião são muito mais confortáveis.

O curioso é que pesquisando no google pela marca e modelo, não achei nadinha!

Continuando, achei também esta placa de um AP Wi-Fi. Esta funcionando perfeitamente. Vou ficar de olho atrás de mais uma dessas, que assim que aparecer vou usar pra fazer um link ponto-a-ponto do cafofo em casa.

E achei também esta placa de displays de led que eram de uma balança eletrônica. São displays de 0.56″, anodo comum e verdes. Dá pra fazer voltímetros bem legais com isso ai, pra usar em fontes de bancada.

Custo da bagulhada toda? Zero… Leva isso embora que só esta enchendo o saco aqui.

Senta que lá vem história daquelas que faz até o cavalo do verdureiro chorar se você contar perto dele.

Ato 1:

Na última semana de dezembro, sem motivo aparente a placa-mãe do Opteron 170 resolveu dar umas telas azuis que eram coisa que fazia tempo que eu não via.

Uma semana depois disso , já na semana do ano novo, o Opteron deu umas travadas feias. Reiniciei e deu um erro doido no post. Reiniciei novamente e não deu o erro mas travou na inicialização… Reseto novamente e o mesmo erro doido no post. Novo reset e… nunca mais ligou!

Quero dizer, a placa nunca mais funcionou apesar de alimentar as ventoinhas e tal.

E agora Lombardi? Que que faz? Desmontei tudo, limpeza, conferencia e até cheguei a lavar a placa com água e detergente por imersão por umas 3 horas. Saiu limpinha como nova, mas mesma coisa.

Obviamente vamos ao mercado lixo para procurar uma placa-mãe igual. Não sei se pelo final de ano ou o que, a oferta de placas iguais ou compatíveis com a que pifou (uma Asus A8N-E) eram poucas. Me interessei em uma placa de um vendedor de “Bauru”, que era uma A8N-SLI que é um ou dois degraus melhor que a minha finada.

Faço algumas perguntas ao vendedor que se mostra rápido para responder e muito atencioso. Dai compro a placa, pego os dados do vendedor, pago por depósito bancário por ser mais rápido e por SEDEX pra receber logo, de preferencia antes de virar o ano.

Até ai foi tudo bem, mas daqui pra frente começou a merda. O vendedor que se mostrou atencioso e rápido, demorou quase duas semanas pra enviar a placa e isso depois de muita insistência da minha parte. Acabou que a placa que comprei em 28/12/2012 foi enviada só em 10/01/2013!

E nisso o pilantra já havia dito que havia enviado a placa 5 dias antes e ia enviar um processador de “brinde” pra compensar a demora…

Ai mais uma notícia ruim, lembra que eu disse que paguei por SEDEX por causa da pressa? Então, ai eu recebo um código de rastreio por PAC!!! Eu que já estava puto fiquei desconfiado.

Pula 3 dias, isso porque o PAC veio em modo expresso… (vai entender). A placa chegou no sábado de manhã em casa. Quem recebeu foi minha mãe. Assim que acordo, ela me fala que chegou “a peça do computador que eu estava esperando”.

Assim que pego o pacote e mesmo sem abrir já vejo a merda… um pacote muuuuito menor do que deveria ser, poisa A8N-SLI é uma placa Full ATX, grande pacas. O pacote tinha o tamanho de uma placa Baby ATX.

Outra coisa que já notei de cara, foi o carimbo de postagem. Era de Botucatu! E não de Bauru como eu esperava.

Quando abro o pacote, eis o que estava dentro dele:

A esquerda esta a minha finada A8N-E e a direita a beleza que eu recebi… a A8VM-SE.

E diga-se de passagem, MUITO mal embalada. A placa foi envolta em um papelão, depois em duas camadas de plástico bolha e papel de embrulho por cima. Nem sei como chegou inteira.

Dai eu me perguntei, o que que eu vou fazer com essa MERDA de placa, que sequer cabe tudo o que eu já tenho no PC?

Nisso, o vendedor SEQUER respondeu a qualquer tentativa de contato pra saber que merda ele fez.

Claro que com isso, ele ganhou uma linda qualificação negativa e um comentário pertinente:

https://perfil.mercadolivre.com.br/MAXTRONICAINFORMATICA

Dai olhe que ele já tinha mais uma qualificação que recebeu poucos dias antes da minha, e mais duas vendas que até o momento não foram qualificadas e nem vão ser mais. Estava torcendo pra ele receber mais uma, pois com -3 pontos o cadastro é automaticamente inabilitado.

Nisso botei essa placa em um canto na prateleira e fui atrás de outra placa. Em resumo, tomei no c*.

Ato 2:

Nesse tempo, no dia 30/12/2012, o HD do Athlon XP “Sucatão” abriu o bico. Era um HD SATA de 160GB  usado com uma plaquinha conversora IDE -> SATA.

Os arquivos que tinham lá dentro não tinham importância, pois eu tinha backup de tudo.

Dai, briga pra arrumar um HD. Dai quem foi que me socorreu? Meu outro amigo, o Zoom. Ele me arrumou um HD de 80GB IDE que foi a salvação.

Passei o ultimo dia do ano formatando e instalando o Windows 2000 e restaurando os backups até quase na hora da ceia de ano novo.

Ato 3:

Depois de ficar com um PC emprestado pelo meu amigo Fernando, desde que o Opteron pifou, fui procurando outra placa no mercado livre.

Depois de quase uma semana, encontro outra A8N-SLI a venda, mas agora de um vendedor de Curitiba-PR. Esta placa já estava com um processador Athlon 64 3000+ e mais 2GB de memoria DDR400.

Por estar fora do estado de SP, acabei comprando por PAC.  Vendedor foi muito atencioso, e a placa foi enviada muitíssimo bem embalada em uma caixa que caberiam umas 8 placas dessas folgadas.

Inclusive ele me perguntou como queria que enviasse, se tudo montado ou desmontado. Claro que sabendo da delicadeza dos correios pedi que viesse tudo desmontado e muito bem embrulhado em plástico bolha.

A placa chegou aqui em 5 dias. E mesmo depois disso o vendedor ainda se mostrou preocupado e atencioso, peguntando se a placa havia chegado tudo ok e eu estava satisfeito. Claro que sim! Nota 10!

Montei o Opteron no final de semana (27/01) e finalmente termina essa peça desastrada de 3 atos.

Resumo da ópera: Sobrou aqui e vou vender no mercado lixo, a A8VM-SE, o Atlhon 64 3000+ e 1GB de memória, pois o outro 1GB foi pro Atlhon XP sucatão que só tinha 1GB.

A A8VM-SE eu já estou testando ali na bancada a uma semana e esta perfeita, pendurei um HD de 400GB SATA nela e instalei o Windows 7 nela pra testar.

Por sinal, isso vai render váááários post pois tenho muitas coisas pra contar sobre minhas brigas com o Windows 7, já que eu estou sendo forçosamente obrigado abandonar o meu querido Windows 2000.

Mais uma visita ao “shopping” com resultados interessantes. Dessa vez componentes eletrônicos interessantes em duas placas de velhos HD MFM de XT.

O mais curioso é o uso inusitados destes CI’s tão específicos em um HD!

Explicando… o TBA810P é um amplificador de áudio. É minimamente bizarro o uso de amplificador de áudio tão “fubá” como esse em um HD. Imagino que eles deveriam excitar a voice coil do HD.

Não poderei precisar se esse HD realmente usava voice coil (acredito piamente que sim) porque eu só achei as placas, o resto já foi devidamente picado lá no ferro-velho mesmo.

E o MC1350P é um amplificador de FI de alto ganho. Mais bizarro ainda, porem imagino que ele deveria ser usado como amplificador do sinal de leitura (ou gravação) das cabeças.

E não parou ai. Também achei mais isso:

Uma serra copo Starret HSS de 9/16 e mais um espelho estilo colonial.

Mas teve uma coisa que eu literalmente “morri de inveja” lá no ferro-velho, senta que lá vem história.

Eu percebi que assim que cheguei no ferro-velho, chegou junto o velhinho em um fusca. Praticamente que entramos juntos, porem eu iniciei a olhadela por um lado e ele por outro.

Depois de uns 5 minutos eu vejo ele levantar uma coisa de um monte de sucata. Um daqueles esmeril a manivela antiquíssimo, com a pedra e tudo!!! Sim amiguinhos… morri de inveja , coisa que não acontece.

Pra saber mais ou menos o que é, veja a segunda foto deste fórum: https://www.zombies.com.br/forum/index.php?showtopic=1804

Ah… eu ia me esquecendo, essa são as duas placas do velhos HD MFM de XT que forneceram os CI’s acima:

DigiRede… Industria Brasileira, né? Em 1988? (vi pelo datecode dos CI’s)

Sim… sabemos o quanto disso é industria brasileira.

Ocorreu uma discussão recente em uma lista de discussão, onde um amigo acreditava piamente que este antigo game portátil usava leds em seu display.

Claro que muitos, inclusive eu, discordamos, pois o game na verdade usa um display do tipo VFD (tá… eu sei que é redundância dizer display).

Uma das coisas que denuncia claramente ser VFD é a cor característica, aquele verde esmeralda que formam o labirinto. A segunda coisa é o brilho excepcional, coisa impossível de obter com os leds do inicio da década de 1980.

Passado a discussão inicial, eu resolvi pegar leds de três épocas bastante distintas e fazer uns testes para mostrar para o pessoal o quanto os leds evoluíram em 30 anos, e resolvi postar aqui também.

Da esquerda para a direita temos:

Um led comprado em 2011, portanto moderno (1)
Um led de aproximadamente 1983 (2)
Um led da década de 1970 (3)

Veja que o terceiro led é um pouquinho mais fraco que o segundo, mas o primeiro dá um BANHO nos outros dois.

Os leds foram alimentados com 13,8V e usei um resistor de 680R para cada um, assim a corrente em cada led ficou em aproximadamente 17mA.

Pode-se ver que o led moderno produz muuuuuuuuuuito mais luz com os mesmos 17mA. O que praticamente 30 anos de tecnologia não fizeram de melhoria aos leds heim?

Veja a aparência de cada um deles:

Como disse um outro amigo, o terceiro led (o da década de 1970) tem cor de goiabada… eu ri,  mas que tem a mesma cor, aaaahhh tem.

Uma coisa bastante interessante é que os leds mais antigos, se você o esquentasse demais durante a soldagem podia estragá-lo facilmente. O “plastico” vermelho também era muito ruim, ao aquecer amolecia ou ficava esfarelante. Já o moderno isso praticamente não acontece.

Eu já mostrei em outro post, um pequeno exemplo de como em poucos anos a eletrônica muda bastante, miniaturizando ou melhorando os componentes, no caso especifico foi sobre capacitores eletrolíticos.

[ Ouvindo: ‘Titãs – Sonífera Ilha (1984)‘ ]

No Natal que passou eu tive uma “recaida” e resolvi desenterrar todo meu equipamento de som caseiro (nada muito sofisticado, alias, muito modesto) que estava guardado e abandonado a uns 10 anos por alguns motivos que deixa pra lá.

Já consertei o tape deck, um Akai HX-R44 e o Receptor de FM, um Maxsom STM300 (tenho um M501 também).

Dai fui atrás de ver o que fazer com a antena de FM, se sobrou algum cacareco da minha antiga antena de 7 elementos (nem parafuso sobrou!), mas em compensação sobrou isso:

Na minha mão, deve ter uns 15 ou 16 anos. Mas de fabricação tem 30 anos!

Detalhe, ainda funciona perfeitamente! Em compensação um moderno que eu comprei a 5 anos atrás e instalei lá na oficina, não durou os 5 anos, já esta podre, pois a caixa é toda de plástico.

Antigamente a coisas custavam caro, mas eram feitas pra durar.

O ano de 2012 não esta acabando bem pra mim, duas coisas minhas resolveram dar prego justo agora nessa fase de dinheiro ruim. Mas isso eu conto no ano que vem, xô urucubaca, pé-de-pato mangalô três vezes.

Mas pra alegrar o final, um amigo (Graaaaande Zoom!) esteve em São José dos Campos com um primo dele e visitaram um “shopping center” (eu já avisei, mas aviso de novo, se estiver entre aspas, é ferro-velho eheh) porque o primo dele está procurando um tanque de aço inox pra fazer fermentação de cerveja.

E dai, eles acharam isso aqui, que é algo que a muuuuuuuuito tempo que eu já queria arrumar um pouco:

Pra quem nem tem idéia do que é isso, eu explico. Não é linha, barbante, nem cordone.  Isso ai é o complicado e difícil de encontrar, fio litz! No caso é fio litz 7/44.

O único pouco que eu tinha aqui, foi comprado no Ebay e não custou assim tão baratinho. Sem falar que demorou horrores pra chegar.

Aqui no Lisarb, a única notícia que eu tenho desse fio, de alguém que ainda fabrica, é a Silbert, tem que comprar uma quantidade razoável e eles não tem tem estoque, é fabricado sob encomenda, inviável para o radioamador/hobbysta como eu.

Ah… mas o que é fio litz? Bom… aqui na wikipédia explica… tá em inglês, se vira.

Pra que serve? Bom… para enrolar bobinas, digamos… especiais. Enrolamento do tipo ninho de abelha. É uma bobina enrolada como essa baixo.

E não… não adianta pedir, que eu não dou, não vendo e nem empresto desse fio.

[ Ouvindo: ‘Colin Hay – Into My Life (1990)‘ ]