O último post que fiz das idas o meu tipo de shopping favorito foi em outubro, mas nem por isso eu parei de fazer as visitas ehehe. Muita coisa interessante apareceu e eu acabei esquecendo de postar.

Mas vamos a duas particularmente interessantes.

Essa eu peguei na reciclagem:

Estava sem o soquete (e a lâmpada obviamente…) um soquete novo, uma limpeza e…

Funcionando! Ela ficou lá em casa na minha escrivaninha onde fica o MSX e o PC. Faz tempo que eu queria uma assim.

A segunda foi esse forno de microondas, esse não foi no ferr0-velho, mas peguei antes que fosse pra lá… peguei na frente de uma casa, antes que os catadores de sucata passassem.

Defeito? Um varistor explodido e essa explosão do varistor rompeu uma trilha na placa.

Varistor trocado e trilha refeita, funcionou!

Também precisei trocar o teclado pois estava ruim, ficava com a tecla “9” presa o tempo todo.

Magnetron perfeito, transformadores perfeitos, gabinete perfeito, sem pontos de ferrugem na cavidade do forno. Enfim, acho que jogaram fora por terem ligado inadvertidamente em 220V pois ele é 127V, e explodiu o varistor. E no mínimo acharam que não deveria compensar o conserto.

O varistor que usei? Claro que era de alguma sucata que eu desmontei!

Enfim… calcule o quanto eu deixei de gastar ai e o que eu salvei de ir pro lixo.

[ Ouvindo: ‘Steve Winwood – Night Train (1981) ‘]

E mais uma ida ao “shopping center”, sendo mais especifico no Biohazard algumas semanas atrás, olha só o que eu catei LITERALMENTE na caçamba de sucata:

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Siiiiiiim! Um HD de 1TB!

Assim que o trouxe pra cá a primeira primeira providencia foi retirar a placa pra ver se não tinha nada errado, já que ele pelo visto andou até “escorregando” pelo chão e levando algumas pancadas (vide a próxima foto)

Feita a inspeção visula, ele tinha só um defeitinho. Provavelmente a fonte de onde ele estava ligado era muito vagabunda, e fritou o tranzorb da linha de 12V, deixando o HD em curto. E com esse curto derrete um indutor de filtragem.

Troquei o tranzorb e coloquei uma bobina nova, retirada de outra sucata, liguei no PC, fez o parking corretamente e… voilá! Detectou! Sem clique da morte, sem nada!

O sistema de arquivos pelo que pude ver era proprietário, tinha 4 ou 5 partições ilegíveis para o windows, mas deu pra perceber que era de um DVR.

Limpei as partições, fiz uma única em NTFS e daí passei o MHDD nele pra verificar o tempo de acesso dos setores e se não tinha nenhum setor bixado. Nada! Tudo perfeito!

Dai passei no SMART View pra verificar se não havia algum erro grave de SMART. Nada também! E o que me deixou mais impressionado foi a quantidade de “powers on” do HD… apenas 47!

OU seja, esse HD foi ligado apenas 47 vezes.

Não me atentei se ele tem contador de horas (horimetro) depois eu preciso ver isso.

(Edit… chequei o horimetro dele.  384 dias. Pouco mais de um ano girando)

Mas o coloquei aqui no PC e estou usando pra guardar filmes e arquivos PDF. E veio em boa hora, pois o meu de 1,5TB já esta LOTADO!

E até as visitas aos “shoppings” tem diminuído, devido a falta de tempo e uma “desgraça” aqui que parece não ter fim, mas um dia acaba. Chama-se mudança.

E até estava falando hoje com um amigo, como uma série de coincidências tem acontecido. Umas semanas atrás estávamos falando de micros antigos, e ele comentou que tinha brincado com um CP300 e gostaria de ver um novamente. Adivinha o que achamos na semana seguinte numa reciclagem? (esse ai ganhou o apelido de “biohazard”, imagina porque né?)

Chuta que é macumba! Sim, tropeçamos em um… CP300! Claro que catei pra restaurar né? Porem… está até agora dentro de uma caixa de papelão. E não… já adianto que não quero me desfazer dele. Será um prazer restaurá-lo e brincar com ele.

Já num outro ferro-velho que visitamos com alguma frequência, achei outra coisa. Estava comentado com esse meu amigo que já fazia tempos que eu queria arrumar uma máquina de escrever eletrônica. Passado umas duas semanas, o que é que eu acho no ferro-velho?

Sim… uma Olivetti Praxis 20! Quem é micreiro da década de 1980, lembra-se que essa bendita máquina em especifico tinha um kit que a transformava em uma impressora! Lerda que só mas funcionava! E era uma saída viável pra quem já tinha a máquina de escrever e não queria ou podia gastar os tubos com uma impressora matricial. (sim elas já custaram pequenas fortunas)

Claro que essa ai não está com o tal kit. O único que eu tenho noticias é deste vídeo no youtube.

A exorbitância dos gastos? No biohazard, naquele dia gastamos a fortuna de R$3,00!

A praxis eu paguei R$15,00. Foi só trocar o fusível (que estava queimado) fazer uma limpeza, comprar a fita e pronto, funcionando.

Tem mais coisa pra postar aqui dessas andanças nos “shopping”, mas fica pra depois.

p.s. Eu comentei com esse amigo hoje, que quero achar uma barra de 1KG de ouro.. vai que…

[ Ouvindo: ‘Lulu Santos – A Cura (1988)‘ ]

Vou começar a numerar as postagens das idas ao “shopping center”, assim não preciso ficar criando títulos novos, ou fazer duplicatas.

Este aqui, já tem mais de mês que eu achei, porém com as atribulações da vida, alguns desânimos pessoais (que estão passando, graças…) acabou ficando pra trás juntamente com outras coisas que já estão na fila pra vir para o blog.

Numa das andanças, encontrei o “objeto” abaixo num ferro-velho, todo empoeirado e literalmente esquecido em uma prateleira (sim, esse tem prateleira). Quando peguei, não acreditei, quase cai para trás!.

Trata-se de uma raríssima fonte de alimentação do velho Philips EL-3302!!! E sabe a maior? Eu tenho DOIS gravadores desse, e um deles praticamente ZERO mas sem a fonte!

Mas o detalhes de deixar qualquer um incrédulo, essa fonte é praticamente NOVA, SEM USO! Visto que os cabos estão enrolados tal como vieram de fábrica.

Já o gravador tem uma história de dois grandes amigos que já faleceram (infelizmente). O primeiro deles, o Olivio, PU2LFV me deu umas sucatas de um gravador desses a uns 20 anos atrás. De fato eu consegui juntar as sucatas e montar um, que é  o primeiro que tenho mas não esta muito bonito. E alias, foi esse gravador que usei no MSX. E foi assim que eu conheci a lenda do Philips EL-3302, já que nunca tinha visto um gravador desses.

Já o segundo, eu ganhei do grande Cleuse (vulgo, Cipó). Ele trabalhava com gravações de propaganda e publicidade para carro de som, e tinha muitos gravadores K7. Naquela época (15 anos atrás) era o mais prático, barato e ainda viável para propaganda volante. E um belo dia, ele me presenteia com o gravador da foto abaixo acima.

Está em estado impecável! Nunca foi consertado… ou seja sua placa é imaculada. E é dos modelos mais antigos que usa transistores de germânio, minha paixão.

Este gravador funcionou por muito tempo com uma fonte não original, e agora… eu tenho a original! Pra completar mesmo o kit, só falta o microfone. Eu até tenho um, mas falta-lhe a grade de proteção da capsula.

Uma das visitas o meu tipo de “shopping center” rendeu isso ai abaixo. Um gravador cassete Aiko ATP-703. Dessa vez eu lembrei de tirar fotos do antes e do depois.

Tem mais coisas pra postar que fui pegando nas últimas visitas, inclusive a dessa semana foi sorte grande.

Veja o estado que ele estava. Tinha tomado chuva, estava todo sujo de cisco, poeira até um pouco de terra. Faltavam os knobs de volume e tonalidade.

Depois de um banho com água e sabão, um restauro em sua máquina, troca das correias e motor (que estava “cansado”) ficou assim:

Esse gravador cassete deve ter sido fabricado no inicio da década de 1970, dado que ele usa somente transistores de germânio.

Eu tenho uma verdadeira paixão por rádios e gravadores que usam transistores de germânio. Pelo menos pra mim, eles soam melhores. Não que não exista rádios e gravadores bons feitos com transistores de sílico, mas eu acho mais interessante.

Quem sabe depois eu faço um vídeo dele funcionando e acrescento aqui neste post?

[ Ouvindo: ‘Rick Astley – She Wants To Dance With Me (1988)‘ ]

Mais uma visita ao “shopping”, já teve outras das semanas passadas, mas não postei nada aqui ainda, falta fotografar e escrever, mas faço isso com tempo e num pacotão só.

Dessa vez achei algo que estava até pensando em procurar pra comprar a uns dias atrás. Um fone de ouvidos desse estilo ai, mais década de 1980 que sei lá o que. Esse modelo era muito comum por volta de 1988 até 1996 pelo que me lembro.

Peguei dois destes e tem mais dois lá que vou voltar buscar. Todos eles estão sem espuma protetora, que vou ver se encontro pra comprar (duvido), mas estou pensando em fazer, e sei como fazer pois já brinquei com isso. Tenho minha técnica pra fazer e fica bom.

Porque eu estava até pensando em um fone desses? Simples, eu não gosto desses fones que você enfia no ouvido feito um supositório. E não acho confortável os modelos de concha.

Estes fones na minha opinião são muito mais confortáveis.

O curioso é que pesquisando no google pela marca e modelo, não achei nadinha!

Continuando, achei também esta placa de um AP Wi-Fi. Esta funcionando perfeitamente. Vou ficar de olho atrás de mais uma dessas, que assim que aparecer vou usar pra fazer um link ponto-a-ponto do cafofo em casa.

E achei também esta placa de displays de led que eram de uma balança eletrônica. São displays de 0.56″, anodo comum e verdes. Dá pra fazer voltímetros bem legais com isso ai, pra usar em fontes de bancada.

Custo da bagulhada toda? Zero… Leva isso embora que só esta enchendo o saco aqui.

Mais uma visita ao “shopping” com resultados interessantes. Dessa vez componentes eletrônicos interessantes em duas placas de velhos HD MFM de XT.

O mais curioso é o uso inusitados destes CI’s tão específicos em um HD!

Explicando… o TBA810P é um amplificador de áudio. É minimamente bizarro o uso de amplificador de áudio tão “fubá” como esse em um HD. Imagino que eles deveriam excitar a voice coil do HD.

Não poderei precisar se esse HD realmente usava voice coil (acredito piamente que sim) porque eu só achei as placas, o resto já foi devidamente picado lá no ferro-velho mesmo.

E o MC1350P é um amplificador de FI de alto ganho. Mais bizarro ainda, porem imagino que ele deveria ser usado como amplificador do sinal de leitura (ou gravação) das cabeças.

E não parou ai. Também achei mais isso:

Uma serra copo Starret HSS de 9/16 e mais um espelho estilo colonial.

Mas teve uma coisa que eu literalmente “morri de inveja” lá no ferro-velho, senta que lá vem história.

Eu percebi que assim que cheguei no ferro-velho, chegou junto o velhinho em um fusca. Praticamente que entramos juntos, porem eu iniciei a olhadela por um lado e ele por outro.

Depois de uns 5 minutos eu vejo ele levantar uma coisa de um monte de sucata. Um daqueles esmeril a manivela antiquíssimo, com a pedra e tudo!!! Sim amiguinhos… morri de inveja , coisa que não acontece.

Pra saber mais ou menos o que é, veja a segunda foto deste fórum: https://www.zombies.com.br/forum/index.php?showtopic=1804

Ah… eu ia me esquecendo, essa são as duas placas do velhos HD MFM de XT que forneceram os CI’s acima:

DigiRede… Industria Brasileira, né? Em 1988? (vi pelo datecode dos CI’s)

Sim… sabemos o quanto disso é industria brasileira.

O ano de 2012 não esta acabando bem pra mim, duas coisas minhas resolveram dar prego justo agora nessa fase de dinheiro ruim. Mas isso eu conto no ano que vem, xô urucubaca, pé-de-pato mangalô três vezes.

Mas pra alegrar o final, um amigo (Graaaaande Zoom!) esteve em São José dos Campos com um primo dele e visitaram um “shopping center” (eu já avisei, mas aviso de novo, se estiver entre aspas, é ferro-velho eheh) porque o primo dele está procurando um tanque de aço inox pra fazer fermentação de cerveja.

E dai, eles acharam isso aqui, que é algo que a muuuuuuuuito tempo que eu já queria arrumar um pouco:

Pra quem nem tem idéia do que é isso, eu explico. Não é linha, barbante, nem cordone.  Isso ai é o complicado e difícil de encontrar, fio litz! No caso é fio litz 7/44.

O único pouco que eu tinha aqui, foi comprado no Ebay e não custou assim tão baratinho. Sem falar que demorou horrores pra chegar.

Aqui no Lisarb, a única notícia que eu tenho desse fio, de alguém que ainda fabrica, é a Silbert, tem que comprar uma quantidade razoável e eles não tem tem estoque, é fabricado sob encomenda, inviável para o radioamador/hobbysta como eu.

Ah… mas o que é fio litz? Bom… aqui na wikipédia explica… tá em inglês, se vira.

Pra que serve? Bom… para enrolar bobinas, digamos… especiais. Enrolamento do tipo ninho de abelha. É uma bobina enrolada como essa baixo.

E não… não adianta pedir, que eu não dou, não vendo e nem empresto desse fio.

[ Ouvindo: ‘Colin Hay – Into My Life (1990)‘ ]

Pois é… 2012 esta acabando, o mundo não acabou e nem as visitas ao “shopping center” eheh. Como sempre, eu fico muito de olho atrás de material elétrico nos ferros-velhos.

E essas olhadelas, sempre rendem coisas interessantes. Nas duas últimas visitas consegui garimpar o seguinte:

Mais tomadas antigas, já que “soy contra o padrão jabuticaba” :

Interruptores usados, mas em estados de novos e dois pés de galinha (suporte usado pra prender luminárias no teto):

Interruptores novos, lacrados na embalagem:

Estas placas de interruptores, estilo colonial (as mesmas que utilizei lá em casa):

E estas duas luminárias de emergência, a leds:

Detalhe, elas estão funcionado! Baterias em perfeito estado. E sabe qual era o defeito? Simplesmente o positivo da bateria estava corroído. Bastou limpar os terminais da bateria, e ressoldar.

Depois de carregar a bateria, eis o resultado:

E quanto gastei nisso? A miséria de R$3,00 na ultima visita e R$4,00 na penúltima.

Não… eu não fico nem “vermelho”  de revirar ferro-velho, e reciclar algo que eu teria que pagar muito mais se fosse comprar na loja. Claro que eu vejo muito mais coisa pra lá de interessante, mas nem sempre acabo comprando, por não ter perspectiva de uso para o objeto, logo… fica por lá.

Vale lembrar pra que não sabe, que eu e vários amigos temos o hábito de chamar ferro-velho de “shopping”.

Em geral eu costumo visitar alguns ferros-velhos aqui da cidade pelo menos uma vez por semana. Afinal sempre aparece algo interessante e reaproveitável.

A visita desta semana rendeu:

– Mais duas tomadas antigas, e um plug antigo de baquelite.

– Estes reatores para lampadas fluorescentes de 1 x 40W partida convencional.

Eu não gosto de reatores de partida rápida, e muito menos dos eletrônicos, ambos conhecidos como “fritadeiras de lampadas”.

As tomadas acima e estes 7 reatores, me custaram a bagatela de R$8,00. Por esse preço eu não compro um reator desse se quer! E sim, testei todos eles e estão funcionando perfeitamente.

Nota-se pelo tipo deles e pela tensão um pouco incomum (118V) que são bem antigos! Mas funcionarão muito bem em 127V.

– E tem esses de 1 x 20W partida convencional, que eu já havia pego a um tempão atrás e não falei nada deles:

Curiosidade: Estes de 20W são fabricados em Israel!

Estes reatores vieram em boa hora, vou usar alguns deles lá no novo cafofo.

[ Ouvindo: ‘Gregg Diamond & Bionic Boogie – Fess up to the Boogie (1979)‘ ]