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Já tem um tempo que eu estava querendo fazer uma lixeira pra colocar no cafofo. Só que eu queria fazer na base da reciclagem. Só que eu não estava procurando o material, estava esperando “tropeçar” nele.
Ah… tá achando estranho o papo de “serralheiro”? Pois bem… fique sabendo que dou minhas cacetadas no assunto, e até que sai coisa boa e bem feita.
A mais ou menos um mês e meio atras, passeando no sucateiro, tropeço em duas coisas que acenderam a idéia.
Achei uma grade de ferro que não sei do que era, mas suspeito ser suporte de formulário contínuo de alguma mesa para impressora, e… um “postinho” de ferro fundido bem antigo. Quanto custou isso no sucateiro? R$16,00 tudo, o preço um pouco “alto” foi mais por causa do peso desse postinho de ferro fundido, o bicho pesou 11Kg na balança lá do ferro-velho (foi pesado de qualquer jeito), mas eu acho que pesa mais…
A grade, como tinha umas pontas que serviam pra apoiar/prender em algum lugar, cortei fora. A barra de ferro que aparece na primeira foto são umas sobras que eu tenho aqui já de muito tempo, quando reformei uma torre auto-portavel.
Bom… Cortei a pontas, desfiz a dobra que ela tinha e soldei mais duas barrinhas pra reforçar a grade. E como fechar a volta do cesto? Pensei em um sistema de pétalas que já vi em outras lixeiras por aqui e gostei do resultado.
Então, vamos cortar um monte de pedaços da barra de ferro com 33cm e curvar… no braço, usando apenas um pedaço de tubo como gabarito, preso na morsa.
Testando como fica, e bora soldar! Resolvi soldar cruzando a pétalas, achei que fica mais bonitinho e firme. E olha só o diâmetro do pé do postinho de ferro fundido! Vai ficar a prova de bomba nuclear!
O cestinho completo, foi preciso 20 barrinhas de ferro dobrado pra fazer a volta toda, e tome solda! Acho que gastei uns 8 ou 10 eletrodos pra soldar tudo. E… como deve ficar depois de montada. Ai ainda faltava soldar a chapinha que fica no fundo do cestinho e prende no postinho.
Soldei um pedaço de chapa de ferro bem no meio do cestinho, para poder prende-lo no postinho de ferro. O cesto foi preso ao poste usando dois parafusos de aço inox de 1/4″, em roscas que foram abertas no topo do postinho.
E achei bom colocar também 4 braços para segurar as pontas do cesto, embora ele tenha ficado muito firme. Pra enrolar as pontas dos braços usei uma gambiarra feita com um pedaço de cano galvanizado de 1/2″.
E os braços foram presos por uma abraçadeira feita com uma chapinha de ferro e fechada com parafuso de aço inox também.
No pé do postinho precisei fazer um complemento para que possa ser chumbado na calçada sem maiores problemas e ficar firme. As pontas que cortei da grade, viraram as grapas para ancoragem no concreto. Ou seja, desperdício zero de material.
Enfim, depois disso tudo, pintada e pronta pra instalação, que deve ocorrer em breve, pois antes preciso acertar a calçada, que ainda está em terra e fazer o contra-piso, pois quero assentar pedra miracema na calçada.
A remoção de toda tinta velha, que no postinho por sinal tinham umas 3 camadas de cores diferentes, foi feita com removedor pastoso. Basta aplicar e esperar uns 20 minutos, solta-se toda a camada de tinta.
Para pintura, usei um resto de tinta que sobrou da pintura da porta e janelas do cafofo.
E ai… ficou boa ou não? Lixeira estilo colonial feita com material que era sucata.
Eu acho que ficou melhor que muuuuuita lixeira que já vi por aqui na cidade, e feita por serralheiro “macaco velho”.
E recicla! Um vizinho jogou fora as ripas de um estrado de uma cama. E eu precisando fazer um cercadinho pra uma muda de arvore…
Adivinha o que deu? Juntei mais uns pedaços de ripa que sobrou de algum telhado, uns pregos, uma hora de trabalho e um resto de tinta e deu nisso aqui:
A mudinha ai dentro é acerola. Muda que eu mesmo cultivei a partir da semente. Fiz questão de plantar uma arvore frutífera, eu sei que plantando na calçada eu não posso (e nem vou mesmo) falar nada pra alguém que queira colher as frutinhas.
Penso que esse tipo de atitude deveria ser maior, de plantar arvores frutíferas nas calçadas, isso é bom principalmente porque atrai pássaros.
E pretendo plantar uma segunda arvore na calçada, deixei espaço suficiente entre a acerola e o limite com o vizinho, mas penso em plantar uma arvore frutífera nativa da região.
Ganhei esse spot de leds de um amigo que é eletricista. É um spot que deu defeito. Como é um spot que não custou muito barato, ele acabou me dando. Já que ia por lixo, porque não tentar consertar?
Depois de uma briga pra abrir isso, sem quebrar ou danificar… deu um trabalhão!
O defeito? Uma soldinha fria!
Mas um spot é um spot! Ele só joga um cone de luz pra baixo! Como eu não estou fazendo uma vitrine, como resolver esse problema e espalhar luz dele?
Olhe pro lado e… plim! Eu acho que isso encaixa certinho nele!
Que que isso? Ahahaha.. um copo descartável de 300ml cortado exatamente a meia altura! Encaixou CERTINHO na borda do spot e sem prejudicar a ventilação!
E.. espalhou a luz direitinho, até parece uma lâmpada incandescente!
Já tem algum tempo que eu queria conseguir este manuais e graças ao Rodrigo (Voyage) consegui copias digitalizadas, e foi possível tratar todas as imagens e gerar os manuais com excelente qualidade.
Até existe o esquema de alguns destes manuais na internet, mas a qualidade estava muito ruim, com alguns componentes impossíveis de identificar o valor. Mas nestas copias tudo tudo limpo, tratado e gerado em grande resolução.
Ibrape M-1 (Jaime Moraes)
Ibrape M-101 (Fernardo)
Ibrape M-110 (Voyage)
Ibrape M-150 (Marcos)
Ibrape M-150A (AudioList, via Wayback machine)
Ibrape M-201 / M-202 (Voyage)
Ibrape M-204 (Luciano)
Ibrape M-301 (Luciano)
Ibrape M-302 (Luciano)
Ibrape M-320 / M-350 (Voyage)
Ibrape RA-108 (Internet)
Ibrape AS3100 (Humberto Wesley)
Ibrape Kits de Audio (Internet)
Catalogo Ibrape Constanta (Internet)
Se você que visita este blog, tiver mais algum manual de alguém kit da IBRAPE e quiser contribuir, basta deixar um comentário neste post. Que explico como digitalizar (os parâmetros e tamanho) e como enviar. Será dado o devido crédito se quem enviar assim o quiser.
Edit 06/06/2014: Segundo o comentário do Voyage, faltam os manuais M-1 (amplificador de 2.5W), M-101 (Amplificador de 1W) e M-150.
Quem tiver e quiser ajudar, entre em contato.
Edit 24/01/2015: Publicado o manual do M-150 (Amplificador de 50W), gentilmente digitalizado e enviado pelo Marcos E. Berretta.
Edit 19/03/2015: Publicado o manual do AS3100 (Amplificador de 150W), gentilmente digitalizado e enviado pelo Humberto Wesley.
Edit 14/09/2017: Publicado o manual do M-1 (Amplificador de 2.5W), gentilmente digitalizado e enviado por Jaime Moraes.
Edit 22/10/2021: Publicado o manual do M-101 (Amplificador de 1W), enviado pelo meu amigo Fernando.
Edit 26/10/2021: Substituído o manual do M-1 (Amplificador de 2,5W) por uma cópia de melhor qualidade, enviado pelo Humberto Wesley.
Edit 02/08/2024: Dois links estavam quebrados e NINGUÉM avisou, se viu não avisou. Links corrigidos.
Edit 12/01/2025: Publicado dois novos manuais, do M-301 e do M-302, estes eu mesmo consegui e digitalizei.
Bom… pelo menos é por esse nome que eu conheço esse maldito mosquitinho. São aqueles bem pequenos que vivem zanzado principalmente pela cozinha, rondando a fruteira, baldinho de lixo ou até mesmo a esponja de lavar a louça. O nome certo dessa praga é Drosophila Melanogaster.
O danado é pequeno mas incomoda pacas, principalmente quando tem uma verdadeira horda deles na cozinha.
Minha mãe já com as paciências cheias com esses mosquitos vivia tentando acabar com eles na base do inseticida. Só que… inseticida em uma cozinha, principalmente em cima da pia não é uma boa idéia, concorda?
Bom… outro dia, fui ler sobre as armadilhas para o mosquito da dengue, pois a coisa anda meio complicada com a dengue aqui na cidade, mas isso é papo pra outro post. E sem querer tropecei em um texto que explicava também como fazer uma armadilha para esse maldito mosquitinho. E a coisa é muito, mas MUITO simples e FUNCIONA! Veja por sí próprio:
Mais de perto:
Tem até mesmo uma vespa que caiu ai de abelhuda eheh.
Mas qual a mágica que mata esse monte de mosquitinhos? É uma coisa ridícula, mas tão ridícula que você não vai acreditar, pois você tem TUDO ai na sua cozinha! E o melhor de tudo, é ecologicamente correto! Você poderia até beber esse líquido (sem mosquitos, né?).
É simples. Pegue um copo de vidro, tem que ser de vidro! (eu testei com um copinho, limpo e lavado, de iogurte e não deu certo, esse copinho era de Nutella de quando ela ainda vinha em copo de vidro). Para referencia, o copo é de aproximadamente 200ml.
Encha ele com cerca de 100ml com água (100ml são aproximadamente 2/3 desse copo que usei). E adicione:
Misture tudo e coloque no lugar onde os mosquitinhos infernais fazem plantão. Após 24 horas dê uma olhada no resultado. Nas fotos acima foi o que peguei em um dia inteiro. Fez praticamente uma limpa!
Dicas: Misture primeiro a água, açúcar e o vinagre, mexa até dissolver totalmente o açúcar. Coloque o detergente por último e mexa bem devagar pra não fazer espuma.
O vinagre, dizem que o melhor é o de frutas, mas esse teste ai em cima, fiz com vinagre de álcool mesmo. Funcionou muito bem. Talvez funcione até melhor com vinagre de maçã.
Percebi que o copo deve ser de vidro, o de plástico não funcionou, pois fiz um copo inteiro e dividi um pouco em um copo de iogurte e só peguei mosquitos no de vidro. O detergente usei o neutro porque é o que tinha em casa. Não sei que efeito poderia ter um detergente com algum cheiro mais exótico. Pois no caso do copinho de iogurte eu acredito que foi o cheiro do iogurte de ameixas que pode ter espantando os mosquitos.
E como isso funciona? Os mosquitos são atraídos pelo cheiro do vinagre e vão se banquetear na água açucarada. Mas entra o componente “ativo” dessa receita, o detergente. Ele lubrifica a asa dos mosquitos de forma que eles não conseguem mais voar, pois suas asas vão grudar por causa do detergente e caem na água e morrem afogados.
A receita é testada e aprovada!
Deixe um comentário se fizer o teste com outro tipo de vinagre e com detergente com cheiro.
A uns 2 meses atrás resolvi comprar um adaptador para meu gravador de eprom, um adaptador de SOP -> DIP. Optei por comprar um soquete de 16 pinos porque serviria não só para as memórias SOP8 que costumo gravar com freqüência, como para outros tipos de ci’s smd.
Comprei, e levou “só” cerca de 70 dias pra chegar e quando chegou, vi que o FDP do Chinês que fez o adaptador não sabe qual é a diferença entre SOP e SOIC.
Pra se ter uma idéia da diferença veja um SOIC14 x SOP8.
Deu pra ver que SOP é mais largo? Bom… sobre o adaptador tem um review do adaptador aqui no badulaques da china.
Mas desde quando eu salvei aquele netbook de 86 dolares do DX, eu já vinha me valendo de uma baita gambiarra.
Bom… com o saco cheio de ficar soldando memoria, eu resolvi fazer um adaptador SOP8 -> DIP8 do primo pobre.
Fiz uma plaquinha adaptadora, peguei uma garra jacaré e um pedaço de uma velha capinha de CD e saiu isso aqui:
Gravei umas 20 memórias com isso ai, ficou moleza. Não deu mal contato, nada.
Pra usar é simples… basta abrir a garrinha, escorregar o CI pra dentro do “curral” feito com o pedaço da capinha de CD e prensar com a garrinha. E… voilá!
Ah… o gravador é o bom e velho Willem.
Claro que assim que der (e achar o correto) eu vou comprar um adaptador de verdade, ZIF, tal como aquele que veio errado.
Pelo menos rádios que não são aqui da cidade, já que aqui só tem essas desgraças de franquias de rádios que só tocam “lixo” (na minha opinião, por favor! Se gosta, que bom pra você). A unicas duas rádios FM locais comerciais (excluo as comunitárias que são todas ligadas a igrejas…) a antiga Mirante FM (92,1MHz) virou a desgraceira da Mix FM . E ainda tem e resiste a anos a Jovem Pan (95,9MHz).
Em outras cidades ao redor ainda temos outras coisas ainda mais intragáveis como Nativa e Transamérica (que já foi uma rádio decente).
Na vizinhança, só salva a Impressa FM (102,1MHz) de Vargem Grande do Sul e Libertas FM (99,5MHz) de Poços de Caldas.
Mais longe disso podemos considerar DX e precisa de antena externa.
Dai… lembra que a uns tempos atrás eu comentei dos meus MaxSom? Que tinha comprado um STM-300 e dei um belo de um “tapa” no meu velhinho M-501? E ainda do post “Quem guarda tem“? E que também da minha finada antena de 7 elemento não sobrou nem parafuso?
Bom… dai fui procurar antena pra comprar, e para a minha surpresa, NINGUÉM tem mais pra vender aqui na cidade, antena para FM!!! Dai a solução foi começar a olhar nos ferr0-velhos e também pedi para um amigo que é antenista que se algum cliente dele fosse descartar uma antena de FM, que ele me desse a antena.
E… no sábado passado, eis que sou presenteado com isto:
Claro que ai ela já esta toda limpinha e instalada em casa. Note abaixo dela o bom e velho booster LB. Acima é uma antena de UHF para TV.
A antena não é bem a que eu queira, mas já é melhor do que nada. E o que me surpreendeu é do fato de ser uma antena da Aquario e estar em muito bom estado, pelo visto é uma antena que foi instalada a pouco tempo. Eu até ganhei uma de 7 elementos de um outro amigo, mas essa vai exigir uma reforma maior pra poder usar.
E… o bom e velho MaxSom STM-300 mandando brasa na 101,5MHz:
Sim, isso que esta em cima do MaxSom são fita de rolo. Eu tenho um gravador de rolo, um Akai 4000DS – MKII que comprei a uns 15 anos lá na Sta Ifigênia. Outro dia eu falo dele.
Além das fitas, a fonte do booster LB-6 para FM. O que eu gosto desses boosters antigos. O fato de serem muito bem construídos, preverem os filtros de passa-banda para que não ocorram intermodulações com sinais fortes oriundos de outros serviços. Posso varrer a faixa toda de FM que só ouço emissoras de FM, nada de lixo de sinais de TV, ou batimentos de uma emissora em cima da outra.
Tente fazer o mesmo com um desses boosters novos de caixa plástica, que são banda-larga. (servem pra VHF, FM e UHF ao mesmo tempo)
A titulo de curiosidade, quando fiz a manutenção no booster, eu levantei seu esquema. Reproduzo abaixo.
Se interessar, pode fazer o download de uma copia do esquema em PDF clicando aqui.
O caso aqui serve do mais básico exemplo de que o “barato” sai caro.
No meu caso não é que eu quis economizar uma merreca, foi mesmo caso de comprar sexta-feira as 5:55 da tarde porque esta tudo fechado ou fechando e você não tem muitas opções.
Pois bem, precisei comprar um tubo de ligação ajustável cromado. Pra quem não entendeu patavinas, explico… é aquele tubinho cromado que sai da parede e vai ligado ao vaso sanitário, quando você usa valvula de descarga tradicional da que fica na parede (e não aquela nojeira de vaso com caixa acoplada ).
Há 20 anos atrás, quando fizemos a reforma lá em casa isso só existia de latão cromado. Ou seja, coisa pra durar a vida toda e mais um dia. Tanto que isso esta lá a 20 anos e nunca deu um probleminha sequer.
Bom, eu comprei na sexta-feira um tubo desses (e mais algumas coisas) pra instalar o vaso no banheiro do cafofo. Bora instalar isso no sábado a tarde. A merda toda aconteceu porque a porcaria do tubo que comprei é de PLÁSTICO cromado! Simplesmente a porca que prensa o anel de vedação espanou quando apertei. E olha que nem usei ferramenta alguma pra isso, pois nem é necessário, o aperto é dado com a mão mesmo. Só que o diâmetro da rosca do tubo é pelo menos 1,5mm menor do que o diâmetro da porca.
Fica uma pergunta sacana. No caso dessas porcarias feitas de plástico, como é que fica a famosa frase: Metais sanitários? Até pouco tempo atrás, se ouvia isso. Vamos ter que mudar pra “Plásticos sanitários”?
Resultado: Depois de ter assentado o vaso, a porcaria ficou vazando ali na parte de trás do vaso. Tive que quebrar um pedaço da parede pra poder recuar o cotovelo de ligação e retirar a porcaria. A sorte é que não tem acabamento na parede. Imagina se tivesse? Ia o revestimento pro saco.
Então a coisa fica assim:
– Tubo da marca “Luconi”, de “prástico“: R$14,00 e uma dor de cabeça. LIXO, NÃO COMPRE!
– Tubo da marca “Classi Metais”, de latão cromado: R$25,00
Agora some o tempo perdido no sábado pra instalar tudo, ter quebrar parte do que foi feito no domingo e ir atrás de um tubo novo na segunda-feira, debaixo de chuva e instalar tudo de novo.
Resumindo. Em OBRA não economize merreca pra não se arrepender depois. Pois se é uma coisa que você vai fazer para durar anos senão pelo resto da vida, porque colocar porcaria pra ter dor de cabeça?
Por isso que toda tubulação hidráulica e elétrica eu fiz com Tigre. Detalhe, não me arrependo de ter pago até 3 vezes mais caro por isso.
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Pois é… depois de uns quase uns 23 anos, dei uma aposentadoria para o meu velho MaxSom M-501, que por sinal estava em petição de miséria!
Já falei muito superficialmente dele aqui neste post. O fato é que a uns 2 meses atras eu consegui um MaxSom STM-300 por uma pechincha no mercado lixo. E ele é bem melhorzinho que o M-501.
O STM-300 ficou no “estaleiro” até ontem por causa de uma pequena “cagada” que este que vos fala vez… pifei o CI decoder de stereo dele. E foi um PORRE pra achar outro, um uA767 da Fairchild. O que estava nele foi fabricado em 1974!!! Ou seja, 39 anos! Acabei achando outro numa loja da Sta Ifigênia que costuma ser a ultima salvação na procura de componentes raros.
Só tem um “pequeno” detalhe… são careiros que doi! E morri em R$15,00 no CI.. argh! Mas pelo menos voltou a funcionar como era original de fábrica.
E olha que até pensei em meter o pé na placa decoder stereo dele e montar uma outra com algum CI mais novinho. Mas menos mal que ficou original.
Agora, o velho M-501 além de ser somente FM, ainda por cima era mono, mas lá por 1998 eu fiz um “upgrade” nele transformando-o em stereo, usando uma recorte de uma plaquinha de um velho toca-fitas paraguaio que forneceu o decoder stereo, baseado no CI AN7420.
E não lembro ao certo o porque removi o amplificador de áudio dele, transformando-o em apenas receiver. Isso não importa porque eu o usava conectado a um amplificador maior.
Mas… como tudo naquela época de lambanças, a coisa estava numa gambiarra só! Uma pena que eu não tive a idéia de tirar fotos dele como estava, com a lambança toda.
Agora, depois de um boa limpeza e catada nas gambiarras, restaurada a fonte de alimentação, mais ou menos como é a original, acomodado o decoder de stereo de uma forma decente, vou fazer um novo amplificador de áudio pra ele, mas com coisa moderna (o amplificador original, além de mono era transistorizado e beeeeeem safado) usando um CI “quase” Hi-Fi. O bom e velho TDA2009.
E vai fica bocudinho ehehe, serão 10+10W agora.
E por fim ainda quero botar outra perfumaria nele, um medidor de nível de sinal recebido. Vou fazer um bargraph com um LB1423.
Uma curiosidade destes receptores fabricados em Campinas na década de 1970 e 1980, é o uso de kits de montagem, coisa bastante comum na época. Eles usam módulos da saudosa Unitac, também campineira!
Edit: O projeto do amplificador com o TDA2009 foi publicado aqui (clica ai).
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