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   quinta-feira, 2 de abril de 2015

A idéia do… tudo tem um fim.



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Realmente, tudo tem um fim, e principalmente uma “data de validade” implícita pelos fabricantes (ou pelo mercado). |-/

Vamos a um exemplo que eu catei justamente hoje? Olha essa tralha:

reator_eletronico

Sabe o que é isso? Um reator para lâmpada fluorescente (2 x 40W).

Eu já devo ter externado aqui toda a minha bronca com reatores de partida rápida e mais ainda com essa porcaria eletrônica. :furious:

Ontem, a lâmpada da cozinha de casa, ao ligar não acendeu… achei estranho e bati no interruptor mais umas duas vezes. Deu um belo de um estouro (o eletrolítico) e uma fumaça que empesteou a cozinha. Olha só como a placa está escura ali perto dos diodos, mal dimensionados por sinal, e veja o transformador a esquerda, esquentou tanto que botou as bufas pra fora do carretel.

Sabe qual a idade desse reator? Pouco mais de 2 anos. E nesse prazo ele já detonou um par de fluorescente de 40W em cerca de 14 meses.  8x O segundo par ele não conseguiu detonar, o próprio reator se detonou.

Sabe o que eu fiz? Enfiei a mão no bolso e comprei dois reatores convencionais (magnético, partida a starter) pela “bagatela” de R$50,00 (um roubo na minha opinião), enquanto um lixo eletrônico desse pra duas lâmpadas como esse da foto custa no máximo uns R$20,00 e além do reator foi preciso dois soquetes de starter e dois starter FS-4 (que eu já tinha).

Dai fica a questão: Porque o reator magnético está sumindo do mercado (tanto o partida rápida como o convencional) e só tem esse lixo eletrônico?

Porque o magnético praticamente vende uma vez só, raramente estraga. Eu tenho reator que peguei no ferro-velho que seguramente tem mais de 30 anos e funciona perfeitamente.

A lâmpada num reator com partida convencional dura muito, mas muito tempo. Tenho uma fluorescente que fica sob a bancada na oficina e ela está ligada ali desde 18/01/2006 e nem deu sinal que vai pifar tão cedo. (eu anoto a data da instalação no anel de alumínio da lâmpada). Ou seja, essa lâmpada está funcionando a pouco mais de NOVE anos! O reator seguramente tem uns 20 anos que eu instalei. E é um reator usado, sem marca (a etiqueta era de papel, já era faz tempo), logo tem mais de 20 anos de uso. :good:

lampada_fluorescente

Se fosse um reator eletrônico, tomando por base o acima, eu já teria trocado uns 4 ou 5 reatores e umas 8 lâmpadas. Ou seja, isso é ridículo!

Então conclui-se que: É altamente interessante pra quem fabrica lâmpadas fluorescentes, que se use o reator eletrônico, já que a lâmpada dura menos. Logo, vende-se mais lâmpadas.

E também é interessante para o fabricante de reator, só fabricar o eletrônico, porque ele vende mais reatores já que eles são mal feitos e duram pouco. O dono da loja de material elétrico então ri a toa, já que ele vende os dois.

Dai eu pergunto, daria pra fazer um reator eletrônico bem dimensionado, que não esquenta tanto, que não queima tão facilmente? E que trabalhe com a lâmpada no regime correto, pra não detonar a lâmpada rápido? Dá… claro que dá, mas é interessante? Claro que não.

Portanto, quando eu encontro reator convencional no ferro-velho, eu pego. Dificilmente estão estragados. Porque não botei dois de sucata na cozinha? Porque eu não tinha, os que peguei a tempos atras usei todos no cafofo novo. No ferro-velho pelo menos aqui, acha-se muito reator 220V, e lá em casa eu só uso 127V.

E mais… em breve eu vou experimentar montar um circuito de starter eletrônico. E bem dimensionado, ou seja pra durar. }:D

Ah… ia esquecendo, tive que camelar na cidade pra achar reator convencional. Na loja que achei, o vendedor é velho conhecido. Assim que perguntei se ele tinha reator convencional 1 x 40W 127V, logo depois do “tenho” eu ouvi: “É Luciano, você sabe o que é produto bom”. :coffe:



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E altamente gambiarrado por mim mesmo :)
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