O modus operandi dos spamers me impressiona cada vez mais!

Mas não é pela sofisticação, e sim pela cara de pau! Veja a imagem abaixo, de um e-mail que recebi hoje.

Fatos, olha o português sofrível. Não são erros e sim características de mensagem que passou por um tradutor eletrônico, devido a inversão de palavras, tipo: “e-mail servidor” ao invés de “servidor de e-mail”.

Essa mensagem tem toda a  pinta de algum chinês que está tentando pescar algumas contas legítimas pra fazer spam.

Mas o pior de tudo é que TEM GENTE que cai nessas armadilhas.

   Este post estava engavetado desde Julho de 2011, que foi quando eu quebrei o tornozelo e fiquei de molho em casa por 40 e poucos dias.

E na falta de muito o que fazer, fui relembrar das primeiras revistas de eletrônica que comprei. E era a finada “Experiências e Brincadeiras com Eletrônica Junior”, publicada pela editora Saber Eletrônica e tendo em sua batuta o Newton C. Braga.

Mas eu não tinha a coleção completa, faltavam-me principalmente os primeiros números. Pelo que lembro eu tinha completo mesmo era a partir da número 10 em diante e abaixo disso pouquíssimos gatos pingados. E lembro-me exatamente do primeiro número que comprei… foi a 12! As (poucas) anteriores que tinha comprei na época pelo reembolso postal, coisa que eu acredito que nem exista mais.

Como quem não tem o que fazer fica inventando moda, lá fui eu a procura dos números que me faltavam no Estante Virtual, Mercado Livre, etc… Claro que aproveitei para comprar alguns números que eu já tinha, mas estavam em estado lastimável.

Assim a coisa prosseguiu. Mas faltava um maldito número, que era um dos que eu tinha, mas estava muito detonado. A número 9!

Por mais que procurei no Estante Virtual e no Mercado Livre, esse número nunca que aparecia. E na semana que passou… bingo! Apareceu um vendedor do Rio de Janeiro que tinha a única que faltava. E então… completei a coleção!

O fato desta revista ter sido publicada entre agosto de 1984 e novembro de 1987, ela apanhou uma boa parte do furação que foi a economia brasileira naqueles já longínquos anos.

Veja na lista abaixo como o preço da revista fui aumentando progressivamente mês a mês, até a entrada do plano Cruzado, onde houve uma pequena estabilidade por alguns meses e logo em seguida a coisa desandou novamente.

Nº1 – Cr$1.200 – Ago/Set-1984
Nº2 – Cr$1.450 – Out/Nov-1984
Nº3 – Cr$1.950 – Dez-1984/Jan-1985
Nº4 – Cr$2.600 – Fev/Mar-1985
Nº5 – Cr$3.500 – Abr/Mai-1985
Nº6 – Cr$4.300 – Jun/Jul-1985
Nº7 – Cr$5.000 – Ago/Set-1985
Nº8  – Cr$6.500 – Out/Nov-1985
Nº9  – Cr$8.000 – Dez-1985/Jan-1986
Nº10 – Cz$8.00 – Fev/Mar-1986
Nº11 – Cz$8.00 – Abr/Mai-1986
Nº12 – Cz$8.00 – Jun/Jul-1986
Nº13– Cz$10.50 – Ago/Set-1986
Nº14 – Cz$16.00 – Out/Nov-1986
Nº15 – Cz$28.00 – Dez-1986/Jan-1987
Nº16 – Cz$28.00 – Fev-1987 (daqui pra frete ela passou para mensal)
Nº17 – Cz$30.00 – Mar-1987
Nº18 – Cz$33.00 – Abr-1987
Nº19 – Cz$38.00 – Mai-1987
Nº20 – Cz$48.00 – Jun-1987
Nº21 – Cz$55.00 – Jul-1987
Nº22 – Cz$75.00 – Ago-1987
Nº23 – Cz$95.00 – Set-1987
Nº24 – Cz$115.00 – Out-1987
Nº25 – Cz$145.00 – Nov-1987

Tenho planos de acabar de digitalizar as revistas, alguns números eu já digitalizei e podem ser encontradas no Blog do Picco (link ai na barra lateral). Porem falta-me tempo para isso, mas em breve deve acontecer, bastando passar a tempestade, pois depois dela tem que vir a bonança, correto? Ou pelo menos, um porto seguro.

[ Ouvindo: ‘Talking Heads – Wild Wild Life (1986).mp3‘ ]

Vou começar a numerar as postagens das idas ao “shopping center”, assim não preciso ficar criando títulos novos, ou fazer duplicatas.

Este aqui, já tem mais de mês que eu achei, porém com as atribulações da vida, alguns desânimos pessoais (que estão passando, graças…) acabou ficando pra trás juntamente com outras coisas que já estão na fila pra vir para o blog.

Numa das andanças, encontrei o “objeto” abaixo num ferro-velho, todo empoeirado e literalmente esquecido em uma prateleira (sim, esse tem prateleira). Quando peguei, não acreditei, quase cai para trás!.

Trata-se de uma raríssima fonte de alimentação do velho Philips EL-3302!!! E sabe a maior? Eu tenho DOIS gravadores desse, e um deles praticamente ZERO mas sem a fonte!

Mas o detalhes de deixar qualquer um incrédulo, essa fonte é praticamente NOVA, SEM USO! Visto que os cabos estão enrolados tal como vieram de fábrica.

Já o gravador tem uma história de dois grandes amigos que já faleceram (infelizmente). O primeiro deles, o Olivio, PU2LFV me deu umas sucatas de um gravador desses a uns 20 anos atrás. De fato eu consegui juntar as sucatas e montar um, que é  o primeiro que tenho mas não esta muito bonito. E alias, foi esse gravador que usei no MSX. E foi assim que eu conheci a lenda do Philips EL-3302, já que nunca tinha visto um gravador desses.

Já o segundo, eu ganhei do grande Cleuse (vulgo, Cipó). Ele trabalhava com gravações de propaganda e publicidade para carro de som, e tinha muitos gravadores K7. Naquela época (15 anos atrás) era o mais prático, barato e ainda viável para propaganda volante. E um belo dia, ele me presenteia com o gravador da foto abaixo acima.

Está em estado impecável! Nunca foi consertado… ou seja sua placa é imaculada. E é dos modelos mais antigos que usa transistores de germânio, minha paixão.

Este gravador funcionou por muito tempo com uma fonte não original, e agora… eu tenho a original! Pra completar mesmo o kit, só falta o microfone. Eu até tenho um, mas falta-lhe a grade de proteção da capsula.

Uma das visitas o meu tipo de “shopping center” rendeu isso ai abaixo. Um gravador cassete Aiko ATP-703. Dessa vez eu lembrei de tirar fotos do antes e do depois.

Tem mais coisas pra postar que fui pegando nas últimas visitas, inclusive a dessa semana foi sorte grande.

Veja o estado que ele estava. Tinha tomado chuva, estava todo sujo de cisco, poeira até um pouco de terra. Faltavam os knobs de volume e tonalidade.

Depois de um banho com água e sabão, um restauro em sua máquina, troca das correias e motor (que estava “cansado”) ficou assim:

Esse gravador cassete deve ter sido fabricado no inicio da década de 1970, dado que ele usa somente transistores de germânio.

Eu tenho uma verdadeira paixão por rádios e gravadores que usam transistores de germânio. Pelo menos pra mim, eles soam melhores. Não que não exista rádios e gravadores bons feitos com transistores de sílico, mas eu acho mais interessante.

Quem sabe depois eu faço um vídeo dele funcionando e acrescento aqui neste post?

[ Ouvindo: ‘Rick Astley – She Wants To Dance With Me (1988)‘ ]